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Parceria com o setor mobiliário e o apoio da FIEMT promove desenvolvimento do Estado de Mato Grosso

Publicado em 15 de Abril de 2021
Em conferência remota realizada nesta quarta-feira (07.04), o Cipem se reuniu com os representantes da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte do Estado de Mato Grosso (SINDINORTE) e do Sindicato das Indústrias Moveleiras de Mato Grosso (SINDIMÓVEL/MT) para dialogar sobre o acesso dos fabricantes de móveis às indústrias de base florestal do estado para fornecimento de matéria-prima.

Um dos assuntos mais pertinentes discutidos na reunião foi a origem da madeira utilizada pelo setor moveleiro. Apesar de Mato Grosso dispor de uma gama de espécies florestais, de excelente qualidade, aptas para utilização para fabricação de móveis, Ayres dos Santos, presidente do Sindimóvel/MT informou que seus fornecedores são de outros estados da Federação. Ou seja, o setor tem importado madeira, mesmo havendo disponibilidade de matéria-prima de qualidade na região.

Dentre as oportunidades identificadas na reunião, para que cesse a importação de madeira, destacamos: qualidade, confiança, dimensionamento das peças e continuidade no fornecimento.

O Cipem entende que a aproximação entre os Sindicatos de Base Florestal e Moveleiro trará maior confiança entre comprador e vendedor, bem como um reforço à qualidade, pela reputação das indústrias sindicalizadas. Nesse sentido, o fortalecimento do associativismo tende a beneficiar todas as partes, devido à segurança que a organização dos setores oferece aos empresários. A aproximação dos setores também é benéfica para o desenvolvimento do estado de Mato Grosso, pois a utilização da matéria-prima nativa aquece a economia regional.

Paralelamente, as indústrias da base do Sindinorte, localizadas na região do Médio-Norte do Estado, possuem grande quantidade de madeira curta estocada, disponível para venda e que pode ser aproveitada pelos associados ao Sindimóvel. Para o correto dimensionamento das peças, último ponto levantado pelo Sindimóvel, Claudinei Freitas, vice-presidente do Sindinorte, afirmou que serão realizados levantamentos e posteriormente, os apresentará, mas, se diz positivo em alcançar o ponto de equilíbrio necessário na precificação dos produtos. A priori, garantiu que as indústrias de sua base têm condições de atender a demanda mensal de 400 m³/mês, informada pelo presidente do Sindimóvel.

O Observatório da Indústria, da FIEMT, declarou apoio para o acompanhamento desta agenda e realização dos estudos necessários para agregar valor à madeira curta e facilitar o acesso das indústrias moveleiras aos produtos florestais nativos, fortalecendo a economia estadual. Desse modo, a parceria entre os sindicatos, juntamente do apoio fundamental da FIEMT trará contribuições para o desenvolvimento de Mato Grosso através da preferência e utilização da madeira mato-grossense.

 

Texto: Giovana Giraldelli