Áreas de manejo florestal sustentável (MFS) tem aumentado e ocupam atualmente 5,025 milhões de hectares em propriedades particulares de Mato Grosso. Com a colheita de espécies arbóreas aptas, conforme critérios estabelecidos na legislação ambiental, são produzidos a partir dos Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) 7 milhões de metros cúbicos (m3) de madeira por ano. Produção com comprovação de origem, rastreabilidade e garantia de qualidade.
Há potencial para avançar ainda mais e alcançar 7 milhões de hectares de florestas manejadas no território mato-grossense, segundo levantamento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Esta é uma solução importante em um contexto de emergência climática. Ao mesmo tempo em que garante a conservação dos recursos naturais, promove o desenvolvimento socioeconômico com a geração de emprego e renda. Nas atividades de base florestal no estado são ocupados 12.712 mil trabalhadores formais.
Em busca deste objetivo, o setor florestal de Mato Grosso está empenhado na implementação de um modelo de certificação que estabeleça maior segurança para o mercado na aquisição de produtos madeireiros, em conformidade com todo o rigoroso processo de rastreabilidade garantido pelo sistema de cadeia de custódia. Utilizado pelo setor de base florestal do Estado, este procedimento visa controlar e atestar a origem da madeira nativa desde a floresta até o consumidor final, utilizando ferramentas como o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora 2.0) e o Documento de Origem Florestal (DOF+ Rastreabilidade), que são, respectivamente, estaduais e federais. Este desafio está sendo enfrentado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Fórum Nacional de Base Florestal (FNBF) e Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), beneficiando não apenas este segmento econômico do Estado, mas também de todo o país.
O objetivo é criar um mecanismo de certificação que ateste a procedência e qualidade da matéria-prima mato-grossense, desde a madeira serrada até o produto acabado, especialmente para os países europeus, um mercado mais exigente que já demanda essa certificação. Em abril foi lançado a Prática Recomendada ABNT PR 1020 - Manejo de floresta tropical nativa, norma que valoriza o manejo florestal sustentável e estabelece os procedimentos para obter a certificação. Iniciativa que garante a criação de um selo de certificação de origem dos produtos, endossado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Demonstramos com isso que estamos dedicados em ampliar a comercialização da produção florestal e acreditamos que o certificado emitido pela ABNT, além de acrescentar confiabilidade e segurança à madeira mato-grossense, tornará os produtos florestais mais competitivos, em conformidade com as normas de regulação do comércio e indústria.
Ednei Blasius, presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras do Estado de Mato Grosso (Cipem)
Há potencial para avançar ainda mais e alcançar 7 milhões de hectares de florestas manejadas no território mato-grossense, segundo levantamento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Esta é uma solução importante em um contexto de emergência climática. Ao mesmo tempo em que garante a conservação dos recursos naturais, promove o desenvolvimento socioeconômico com a geração de emprego e renda. Nas atividades de base florestal no estado são ocupados 12.712 mil trabalhadores formais.
Em busca deste objetivo, o setor florestal de Mato Grosso está empenhado na implementação de um modelo de certificação que estabeleça maior segurança para o mercado na aquisição de produtos madeireiros, em conformidade com todo o rigoroso processo de rastreabilidade garantido pelo sistema de cadeia de custódia. Utilizado pelo setor de base florestal do Estado, este procedimento visa controlar e atestar a origem da madeira nativa desde a floresta até o consumidor final, utilizando ferramentas como o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora 2.0) e o Documento de Origem Florestal (DOF+ Rastreabilidade), que são, respectivamente, estaduais e federais. Este desafio está sendo enfrentado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Fórum Nacional de Base Florestal (FNBF) e Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), beneficiando não apenas este segmento econômico do Estado, mas também de todo o país.
O objetivo é criar um mecanismo de certificação que ateste a procedência e qualidade da matéria-prima mato-grossense, desde a madeira serrada até o produto acabado, especialmente para os países europeus, um mercado mais exigente que já demanda essa certificação. Em abril foi lançado a Prática Recomendada ABNT PR 1020 - Manejo de floresta tropical nativa, norma que valoriza o manejo florestal sustentável e estabelece os procedimentos para obter a certificação. Iniciativa que garante a criação de um selo de certificação de origem dos produtos, endossado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Demonstramos com isso que estamos dedicados em ampliar a comercialização da produção florestal e acreditamos que o certificado emitido pela ABNT, além de acrescentar confiabilidade e segurança à madeira mato-grossense, tornará os produtos florestais mais competitivos, em conformidade com as normas de regulação do comércio e indústria.
Ednei Blasius, presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras do Estado de Mato Grosso (Cipem)