No dia 12 de julho comemora-se o dia do(a) Engenheiro(a) Florestal, tendo esta data sido escolhida para homenagear São João Gualberto, o “Padroeiro das Florestas”, que faleceu em 12 de julho de 1073. Este santo foi um monge italiano, conhecido por ter iniciado o uso consciente das florestas e da produção agrícola autossustentável.
Passados quase 100 anos, o uso racional da floresta vem se tornando cada vez mais essencial e significativo para a manutenção da vida na Terra. Diante disso, o papel do(a) profissional da Engenharia Florestal é extremamente importante para garantir o manejo adequado dos recursos naturais, viabilizando a utilização múltipla e sustentável desses recursos e assim promovendo a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas.
O curso de engenharia florestal, apesar de ser relativamente recente no Brasil (1960), já se faz presente em cerca de 60 instituições de ensino superior, demonstrando que nas últimas décadas o meio ambiente tem recebido mais atenção por parte dos governantes, das empresas e da população em geral.
Além do zelo pelos ecossistemas, um(a) Engenheiro(a) Florestal necessita possuir conhecimento a respeito das ciências biológicas, exatas e humanas. Sua formação acadêmica é bastante ampla e envolve matérias como gestão de recursos naturais renováveis, economia florestal, proteção florestal, política e legislação florestal, educação ambiental, ecologia, solos e nutrição de plantas, geoprocessamento, recuperação de áreas degradadas, dentre várias outras. Todas essas ramificações expandem as possibilidades de atuação e tornam a Engenharia Florestal a profissão do presente, com tendência de se tornar uma das mais requisitadas nas próximas décadas.
Ainda existem muitas barreiras a serem superadas para aqueles que seguem ou desejam seguir esta carreira. Um dos principais desafios da profissão é a fragilidade da categoria, que muitas vezes acaba perdendo o domínio de atuação em algumas de suas atribuições para profissionais de outras áreas de formação, que não possuem matriz curricular que garanta a sua efetiva competência de atuação.
Outra adversidade enfrentada pelos(as) engenheiros(as) florestais é a desvalorização da remuneração de sua profissão no que diz respeito ao serviço público. Apesar de o piso salarial estar estabelecido na Lei Federal nº 4.950-A/1966, o que por obrigação deveria ser cumprido igualmente em todo o país, na prática não acontece, sendo bastante comum a publicação de editais de concursos públicos com remunerações bastante inferiores ao piso determinado pela lei.
Estas e várias outras barreiras só começarão a ser superadas por meio da união e do fortalecimento da representatividade da categoria, que precisa de expressividade suficiente para participar de debates, fóruns, discussões políticas e construções de dispositivos que façam valer seus direitos.
É nítido que estas dificuldades podem se tornar possibilidades. E é nítido também que esta profissão, tão primordial para o desenvolvimento socioeconômico de maneira sustentável e alinhada à perenização dos recursos naturais, tem total capacidade de receber o reconhecimento e se consolidar como essencial em todos os negócios do mundo corporativo que buscam a sustentabilidade em seus processos.
Ao analisar o cenário mundial no que tange aos cuidados com o meio ambiente, é visível a importância de se ter no grupo de trabalho um(a) profissional da engenharia florestal devidamente registrado(a) no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), auxiliando os gestores nas análises e planejamentos estratégicos em torno das políticas de sustentabilidade das organizações, tanto públicas quanto privadas.
O Brasil é um país com extensão continental e que possui terreno extremamente fértil para a engenharia florestal, dada a dimensão de sua cobertura florestal e riqueza de recursos naturais e espécies vegetais. Inúmeras carreiras profissionais ligadas ao meio ambiente estão conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho.
Diante dessa perspectiva, a engenharia florestal se destaca, pois além dos conhecimentos a respeito da Ciência Florestal, a formação traz também como bagagem o conhecimento único sobre técnicas e operações florestais, resultando em profissionais qualificados a atuar tanto no campo, quanto em cidades e suas indústrias.
Por conta das mudanças climáticas, nos mais variados setores existe uma crescente cobrança, tanto por parte da legislação quanto da sociedade, a respeito do modo com as empresas conduzem seus negócios e os impactos gerados por seus meios de produção. Uma empresa sustentável deve garantir que os recursos naturais que utiliza estão sendo conservados em longo prazo e que os ecossistemas não estão sendo prejudicados.
Um bom exemplo de negócio sustentável cuja participação de um(a) Engenheiro(a) Florestal é essencial é o Manejo Florestal Sustentável. Esta atividade garante a produção de madeira e de produtos não-madeireiros por tempo indeterminando, pelo uso consciente dos recursos disponíveis e com respeito às leis ambientais, conservando a biodiversidade de vegetação e de fauna do local manejado.
O CIPEM acredita que o futuro começa a ser construído agora. Por isso homenageia estes profissionais que tanto contribuem para a manutenção das florestas em pé.
Feliz dia do(a) Engenheiro(a) Florestal!
RAFAEL MASON
Engenheiro Florestal
Empresário do setor de base florestal
Presidente do CIPEM
Passados quase 100 anos, o uso racional da floresta vem se tornando cada vez mais essencial e significativo para a manutenção da vida na Terra. Diante disso, o papel do(a) profissional da Engenharia Florestal é extremamente importante para garantir o manejo adequado dos recursos naturais, viabilizando a utilização múltipla e sustentável desses recursos e assim promovendo a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas.
O curso de engenharia florestal, apesar de ser relativamente recente no Brasil (1960), já se faz presente em cerca de 60 instituições de ensino superior, demonstrando que nas últimas décadas o meio ambiente tem recebido mais atenção por parte dos governantes, das empresas e da população em geral.
Além do zelo pelos ecossistemas, um(a) Engenheiro(a) Florestal necessita possuir conhecimento a respeito das ciências biológicas, exatas e humanas. Sua formação acadêmica é bastante ampla e envolve matérias como gestão de recursos naturais renováveis, economia florestal, proteção florestal, política e legislação florestal, educação ambiental, ecologia, solos e nutrição de plantas, geoprocessamento, recuperação de áreas degradadas, dentre várias outras. Todas essas ramificações expandem as possibilidades de atuação e tornam a Engenharia Florestal a profissão do presente, com tendência de se tornar uma das mais requisitadas nas próximas décadas.
Ainda existem muitas barreiras a serem superadas para aqueles que seguem ou desejam seguir esta carreira. Um dos principais desafios da profissão é a fragilidade da categoria, que muitas vezes acaba perdendo o domínio de atuação em algumas de suas atribuições para profissionais de outras áreas de formação, que não possuem matriz curricular que garanta a sua efetiva competência de atuação.
Outra adversidade enfrentada pelos(as) engenheiros(as) florestais é a desvalorização da remuneração de sua profissão no que diz respeito ao serviço público. Apesar de o piso salarial estar estabelecido na Lei Federal nº 4.950-A/1966, o que por obrigação deveria ser cumprido igualmente em todo o país, na prática não acontece, sendo bastante comum a publicação de editais de concursos públicos com remunerações bastante inferiores ao piso determinado pela lei.
Estas e várias outras barreiras só começarão a ser superadas por meio da união e do fortalecimento da representatividade da categoria, que precisa de expressividade suficiente para participar de debates, fóruns, discussões políticas e construções de dispositivos que façam valer seus direitos.
É nítido que estas dificuldades podem se tornar possibilidades. E é nítido também que esta profissão, tão primordial para o desenvolvimento socioeconômico de maneira sustentável e alinhada à perenização dos recursos naturais, tem total capacidade de receber o reconhecimento e se consolidar como essencial em todos os negócios do mundo corporativo que buscam a sustentabilidade em seus processos.
Ao analisar o cenário mundial no que tange aos cuidados com o meio ambiente, é visível a importância de se ter no grupo de trabalho um(a) profissional da engenharia florestal devidamente registrado(a) no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), auxiliando os gestores nas análises e planejamentos estratégicos em torno das políticas de sustentabilidade das organizações, tanto públicas quanto privadas.
O Brasil é um país com extensão continental e que possui terreno extremamente fértil para a engenharia florestal, dada a dimensão de sua cobertura florestal e riqueza de recursos naturais e espécies vegetais. Inúmeras carreiras profissionais ligadas ao meio ambiente estão conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho.
Diante dessa perspectiva, a engenharia florestal se destaca, pois além dos conhecimentos a respeito da Ciência Florestal, a formação traz também como bagagem o conhecimento único sobre técnicas e operações florestais, resultando em profissionais qualificados a atuar tanto no campo, quanto em cidades e suas indústrias.
Por conta das mudanças climáticas, nos mais variados setores existe uma crescente cobrança, tanto por parte da legislação quanto da sociedade, a respeito do modo com as empresas conduzem seus negócios e os impactos gerados por seus meios de produção. Uma empresa sustentável deve garantir que os recursos naturais que utiliza estão sendo conservados em longo prazo e que os ecossistemas não estão sendo prejudicados.
Um bom exemplo de negócio sustentável cuja participação de um(a) Engenheiro(a) Florestal é essencial é o Manejo Florestal Sustentável. Esta atividade garante a produção de madeira e de produtos não-madeireiros por tempo indeterminando, pelo uso consciente dos recursos disponíveis e com respeito às leis ambientais, conservando a biodiversidade de vegetação e de fauna do local manejado.
O CIPEM acredita que o futuro começa a ser construído agora. Por isso homenageia estes profissionais que tanto contribuem para a manutenção das florestas em pé.
Feliz dia do(a) Engenheiro(a) Florestal!
RAFAEL MASON
Engenheiro Florestal
Empresário do setor de base florestal
Presidente do CIPEM