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Associados do Cipem não fazem parte de grupo de empresários e empreendimentos embargados e multados pelos órgãos ambientais competentes

Publicado em 16 de Maio de 2023
Entre os dias 15 e 16 de maio foram noticiadas a aplicação de multas, embargos e cumprimento de mandados judiciais em municípios localizados no interior do Estado de Mato Grosso, pelo cometimento de crimes ambientais.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA/MT) aplicou mais de 800 mil reais em multas e embargou três empreendimentos localizados no Distrito de Nova Fronteira, na cidade de Colniza/MT, pela movimentação fraudulenta de créditos de madeira no sistema Sisflora.
(Fonte: https://www.agroolhar.com.br/noticias/exibir.asp?id=28794&noticia=sema-aplica-r-818-mil-em-multas-e-embarga-tres-empreendimentos-por-estoque-de-madeira-ilegal&edicao=1)

Paralelamente, a Polícia Civil e a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (DEMA) deflagaram a operação Ronuro, com o cumprimento de 22 mandados judiciais contra uma associação criminosa, investigada por desmatamento e extração ilegal de madeira em quatro municípios localizados na região Norte do estado.
(Fonte: https://www.folhamax.com/policia/pc-cumpre-22-mandados-contra-politicos-e-empresarios-por-fraudes-na-sema-de-mt/394557)

O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM/MT) ao tomar conhecimento das notícias veiculadas, realizou as diligências necessárias para averiguar se havia alguma empresa de seu quadro de associados entre os criminosos e fazer cumprir a regra de desfiliação se fosse o caso.

No entanto, sem haver surpresa, restou constatado que nenhum empreendimento associado aos oito Sindicatos Empresariais que compõem o Cipem está envolvido com as operações supracitadas.

Essas situações evidenciam a importância do trabalho do Cipem em organizar o setor de base florestal mato-grossense e os resultados do fortalecimento do associativismo, do diálogo transparente com os órgãos de comando e controle, das ações de capacitação e de levar informação e conhecimento aos empreendedores associados.

A competitividade desleal oriunda da extração ilegal de madeira afeta as empresas idôneas em curto prazo, pelo baixo custo da madeira disponibilizada no mercado, e em longo prazo, pela redução do ativo florestal e da disponibilidade de madeira de maneira contínua.
Madeireiro organizado não desmata e não extrai madeira ilegalmente, pois tem a consciência de que “A Madeira é nosso negócio, e manter a floresta viva é nossa missão”.