O 1º Encontro de Identificadores de Árvores em Florestas de Mato Grosso, realizado em Alta Floresta, marcou um avanço significativo na consolidação da rede de especialistas em identificação de espécies arbóreas no Estado. O evento reforçou a relevância da coleta botânica qualificada e da execução precisa dos inventários florestais, promovendo um intercâmbio de experiências e atualizações essenciais para o manejo sustentável das florestas.
Durante três dias, 40 participantes, entre engenheiros florestais e técnicos de campo, compartilharam experiências e se capacitaram em técnicas avançadas de identificação de espécies, imprescindíveis para a sustentabilidade da gestão florestal. O evento foi organizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Mato Grosso é referência em práticas florestais sustentáveis há mais de 50 anos, com mais de 5 milhões de hectares de florestas nativas sob Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), com potencial de expansão para 6 milhões. O manejo sustentável garante a produção de madeira em equilíbrio com a conservação ambiental, permitindo a colheita seletiva e preservando o ciclo de regeneração da floresta.
A identificação correta das espécies é crucial para o sucesso do manejo, permitindo distinguir características como cor, textura e densidade da madeira, além de preservar a biodiversidade. A precisão aumentou com o uso de microscópios e tecnologias como a espectroscopia de infravermelho. No entanto, ainda há erros na catalogação de nomes científicos, como a inclusão de espécies fora do bioma amazônico ou de plantas menores, como arbustos e ervas. Para corrigir essas falhas, o Cipem lançou, em 2023, o projeto “Espécies Arbóreas Mais Comercializadas de Mato Grosso”. Executado pela UFRA em parceria com a Unemat, o projeto visa atualizar amostras botânicas em herbários e associá-las corretamente aos nomes científicos, aprimorando os inventários florestais.
Empresários do setor madeireiro têm grande interesse na identificação correta das espécies, pois é um requisito legal para a comercialização de madeira. Mato Grosso adota um rigoroso sistema de controle da cadeia produtiva através do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora 2.0), assegurando a legalidade da madeira nativa em todas as etapas.
O nome científico das espécies é fundamental em estudos da biodiversidade amazônica, mas a identificação científica de árvores ainda é um desafio. Muitos conhecem as plantas por nomes populares, mas a conexão entre esse saber tradicional e a nomenclatura formal precisa ser ampliada. A solução envolve a colaboração entre taxonomistas, profissionais de campo e responsáveis pelos herbários, garantindo a precisão necessária para o manejo sustentável.
Ednei Blasius - Presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras do Estado de Mato Grosso (Cipem)
http://presidencia@cipem.org.br
Durante três dias, 40 participantes, entre engenheiros florestais e técnicos de campo, compartilharam experiências e se capacitaram em técnicas avançadas de identificação de espécies, imprescindíveis para a sustentabilidade da gestão florestal. O evento foi organizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Mato Grosso é referência em práticas florestais sustentáveis há mais de 50 anos, com mais de 5 milhões de hectares de florestas nativas sob Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), com potencial de expansão para 6 milhões. O manejo sustentável garante a produção de madeira em equilíbrio com a conservação ambiental, permitindo a colheita seletiva e preservando o ciclo de regeneração da floresta.
A identificação correta das espécies é crucial para o sucesso do manejo, permitindo distinguir características como cor, textura e densidade da madeira, além de preservar a biodiversidade. A precisão aumentou com o uso de microscópios e tecnologias como a espectroscopia de infravermelho. No entanto, ainda há erros na catalogação de nomes científicos, como a inclusão de espécies fora do bioma amazônico ou de plantas menores, como arbustos e ervas. Para corrigir essas falhas, o Cipem lançou, em 2023, o projeto “Espécies Arbóreas Mais Comercializadas de Mato Grosso”. Executado pela UFRA em parceria com a Unemat, o projeto visa atualizar amostras botânicas em herbários e associá-las corretamente aos nomes científicos, aprimorando os inventários florestais.
Empresários do setor madeireiro têm grande interesse na identificação correta das espécies, pois é um requisito legal para a comercialização de madeira. Mato Grosso adota um rigoroso sistema de controle da cadeia produtiva através do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora 2.0), assegurando a legalidade da madeira nativa em todas as etapas.
O nome científico das espécies é fundamental em estudos da biodiversidade amazônica, mas a identificação científica de árvores ainda é um desafio. Muitos conhecem as plantas por nomes populares, mas a conexão entre esse saber tradicional e a nomenclatura formal precisa ser ampliada. A solução envolve a colaboração entre taxonomistas, profissionais de campo e responsáveis pelos herbários, garantindo a precisão necessária para o manejo sustentável.
Ednei Blasius - Presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras do Estado de Mato Grosso (Cipem)
http://presidencia@cipem.org.br