O jornal Estadão publicou no último domingo (13), uma notícia intitulada “Fraudes esquentam madeira brasileira vendida ilegalmente para o exterior”. E para garantir o correto entendimento das informações disseminadas, tendo em vista que estas generalizações e “meias verdades” podem impactar negativamente as empresas mato-grossenses idôneas que trabalham com exportação, o Cipem vem por meio desta nota esclarecer alguns pontos.
No texto foi dito que membros da Polícia Federal (PF) estimam que cerca de 90% de toda a madeira retirada do bioma Amazônia seja ilegal. Equivocadamente, afirma-se também que esse percentual é quase o mesmo de uma pesquisa do Instituto Centro de Vida (ICV) que apontou falta de transparência em 94% do desmatamento na Amazônia. No entanto, o que não foi levado em consideração é que este percentual do estudo do ICV não trata exclusivamente do Bioma Amazônico, mas sim dos biomas Amazônia e Cerrado.
Além disso, o estudo evidencia a falta de qualidade dos dados divulgados de autorizações de desmatamento disponibilizadas por alguns Estados e pelo Governo Federal. Mas não há comprovação de que a vegetação foi extraída sem autorização. A ilegalidade comprovadamente detectada no estudo reside na indisponibilidade de acesso a informações ambientais.
Contudo, pela forma com que as notícias são veiculadas, no lugar de informar, acabam somente por alarmar a população e reforçar um estigma a respeito da madeira nativa do Brasil como um todo. A matéria alega que “Madeireiros pagam propina para servidores públicos incluírem os dados da madeira no sistema nacional.” Cabe a quem alega mostrar que 90% da madeira exportada foi objeto de lançamento de créditos fictícios no sistema de controle de fluxo de madeira.
É importante frisar que no Estado de Mato Grosso o desmatamento no Cerrado e da Amazônia reduziram, respectivamente, em 85% e 87% no período compreendido entre 2004 a 2018. Em 2021, até o mês de abril, a redução nos alertas de desmatamento acumula redução de 29%.
Enquanto de um lado Mato Grosso apresenta uma redução no desmatamento, isoladamente o Bioma Amazônia ainda apresentou alta de 43% no corte raso da vegetação em abril de 2021. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA/MT), se os dados de Mato Grosso não estivessem incluídos nessa média, o aumento teria sido de 77%. Ou seja, o estado está contribuindo significativamente para a redução do desmatamento da Amazônia, puxando a média para baixo. Vale relembrar que a Amazônia está presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A estratégia de Governo Produzir, Conservar e Incluir (PCI), que prevê o aumento de áreas sob Manejo Florestal Sustentável (MFS) para 6 milhões de hectares até 2030 contribui para estes números. O MFS conserva as florestas e sua biodiversidade, produzindo madeira legal.
Cumpre informar também que, no dia 8 de junho, o sistema de monitoramento por satélite utilizado em Mato Grosso, para prevenir e combater o desmatamento ilegal e os incêndios florestais foi apresentado a embaixadores dos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e União Europeia, tendo sido avaliado como “impressionante” pelas autoridades, fortalecendo a política pública ambiental e as estratégias do Estado no combate a crimes ambientais.
Todos estes dados estão publicados nos sites do Governo do Estado e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, e tem como fonte o Sistema De Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
No texto foi dito que membros da Polícia Federal (PF) estimam que cerca de 90% de toda a madeira retirada do bioma Amazônia seja ilegal. Equivocadamente, afirma-se também que esse percentual é quase o mesmo de uma pesquisa do Instituto Centro de Vida (ICV) que apontou falta de transparência em 94% do desmatamento na Amazônia. No entanto, o que não foi levado em consideração é que este percentual do estudo do ICV não trata exclusivamente do Bioma Amazônico, mas sim dos biomas Amazônia e Cerrado.
Além disso, o estudo evidencia a falta de qualidade dos dados divulgados de autorizações de desmatamento disponibilizadas por alguns Estados e pelo Governo Federal. Mas não há comprovação de que a vegetação foi extraída sem autorização. A ilegalidade comprovadamente detectada no estudo reside na indisponibilidade de acesso a informações ambientais.
Contudo, pela forma com que as notícias são veiculadas, no lugar de informar, acabam somente por alarmar a população e reforçar um estigma a respeito da madeira nativa do Brasil como um todo. A matéria alega que “Madeireiros pagam propina para servidores públicos incluírem os dados da madeira no sistema nacional.” Cabe a quem alega mostrar que 90% da madeira exportada foi objeto de lançamento de créditos fictícios no sistema de controle de fluxo de madeira.
É importante frisar que no Estado de Mato Grosso o desmatamento no Cerrado e da Amazônia reduziram, respectivamente, em 85% e 87% no período compreendido entre 2004 a 2018. Em 2021, até o mês de abril, a redução nos alertas de desmatamento acumula redução de 29%.
Enquanto de um lado Mato Grosso apresenta uma redução no desmatamento, isoladamente o Bioma Amazônia ainda apresentou alta de 43% no corte raso da vegetação em abril de 2021. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA/MT), se os dados de Mato Grosso não estivessem incluídos nessa média, o aumento teria sido de 77%. Ou seja, o estado está contribuindo significativamente para a redução do desmatamento da Amazônia, puxando a média para baixo. Vale relembrar que a Amazônia está presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A estratégia de Governo Produzir, Conservar e Incluir (PCI), que prevê o aumento de áreas sob Manejo Florestal Sustentável (MFS) para 6 milhões de hectares até 2030 contribui para estes números. O MFS conserva as florestas e sua biodiversidade, produzindo madeira legal.
Cumpre informar também que, no dia 8 de junho, o sistema de monitoramento por satélite utilizado em Mato Grosso, para prevenir e combater o desmatamento ilegal e os incêndios florestais foi apresentado a embaixadores dos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e União Europeia, tendo sido avaliado como “impressionante” pelas autoridades, fortalecendo a política pública ambiental e as estratégias do Estado no combate a crimes ambientais.
Todos estes dados estão publicados nos sites do Governo do Estado e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, e tem como fonte o Sistema De Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).